No dia 13 de julho de 2020 o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - comemorou 30 anos. Essa é uma conquista que precisa ser festejada.

Numa sociedade desigual como a nossa, que não cuida adequadamente dos segmentos mais vulneráveis da população, ter um marco normativo com o a Lei nº8069/90, o ECA, é fundamental para que possamos garantir direitos a crianças e adolescentes.

Olhar para a nossa história e perceber o quanto a Inspetoria São João Bosco colaborarou na construção desse marco normativo também é reconhecer que a incidência que fazemos sobre as políticas públicas para a infância e juventude, atualiza nossa missão, levando em conta o contexto brasileiro.

Para demarcar essa conquista, o Centro Juvenil São Pedro, localizado na cidade de Campos dos Goytacazes/RJ, realizou uma série de lives para refletir o tema. Elas ocorreram de 13 a 17/07.

No dia 13, o articulador social da unidade e também presidente do CMPDCA, Renato Gonçalves, tratou do tema "O desafio de garantir direitos de crianças e adolescentes no contexto atual", sob a mediação de Anna Paula Eckhardt, assistente social voluntária na unidade.

Nos dias 14 e 15 a assistente social Débora de Paula ouviu as crianças e adolescentes da unidade, em duas lives com os títulos "30 anos do ECA - O que pensam os adolescente sobre os seus direitos?" e "30 anos do ECA - O Olhar das crianças".

No dia 16 foi a vez de pautar "O direito à saúde no ECA e a trajetória da atenção psicossocial a crianças e adolescentes", para a qual foi convidado Lucas Guilherme, psicólogo, mestre em psicanálise e especialista em atenção psicossocial na infância e adolescência, essa live foi mediada por Andreia Rocha, assistente social voluntária na unidade. 

Para encerrar a série de lives, no dia 17, tratamos do tema "Educação em tempos de pandemia. É possível continuar aprendendo à distância?", a convidada para essa live foi Alessandra Mateus, pedagoga, especialista em educação social e gestão de políticas sociais para infância e juventude, que discutiu o tema com o articulador social da unidade, Renato Gonçalves.

Por: Beatriz Mateus Pereira - Gerente Socieducativa Pastoral